No século XIX, com as lavouras de café em expansão, começaram a chegar os imigrantes vindos de todo canto da Europa para substituirem os ex-escravos. Outros motivos; havia uma política que buscava o clareamento da população, além do que os fazendeiros não queriam pagar salários para ex-escravos (será que a abolição ocorreu de fato?).
Chegaram ao Brasil cerca de 1,5 milhão de italianos (sem contar os alemães, poloneses, ucranianos, espanhóis, chineses, japoneses, etc), algumas familias se espalharam e se organizaram em vilas e colonias. Atualmente podemos perceber, que alguns grupos resguardaram suas heranças culturais, enquanto outros perderam e se misturaram a cultura brasileira. Por exemplo, as colônias japonesas e italianas espalhadas por São Paulo, formam bairros inteiros de grupos de imigrantes e descendentes (bairro da Liberdade e Moóca), ou até mesmo cidades, como é o caso de Holambra (de origem holandesa). Nestes lugares, a cultura pode ser vista no cotidiano do lugar, no dialeto e nas festas tradicionais.
Por enquanto é isto, inúmeros são os autores que tratam o tema migração, imigração e emigração. Nas aulas seguintes vamos abordar o tema sob as análises do sociólogo Georg Simmel.
Abraço