sábado, 11 de agosto de 2012

Circo e Política

Olá alunos. Vamos falar sobre política?




Nas últimas eleições nós vivemos um fenômeno curioso que repercutiu nacionalmente: a eleição do humorista Tiririca (embora o assunto do momento é CPI do Cachoeira). Este fato demonstra claramente a insatisfação da população brasileira com a forma como a política vem sendo trabalhada no país. Entretanto, vale questionarmo-nos, até que ponto este tipo de protesto é válido e quem sai perdendo ou ganhando com ele?
Mais de um ano de mandato do Excelentíssimo Deputado Federal Tiririca, e o que o mesmo fez até então pelo povo brasileiro ao qual ele representa? Quantos projetos de lei foram elaborados? A resposta é bastante simples: nenhum. O circo está armado, só que os palhaços não estão dentro do Congresso.
Este fato deve servir de lição para quem vai votar para as eleições municipais, aqui em Cajamar (ou em qualquer lugar).

Eu tenho razões para acreditar que ainda não vamos aprender a lição com esse tipo de protesto. Possivelmente, ainda vamos ter conhecimento de pessoas que vão trocar seu voto por alguns blocos de tijolos ou uma carteira de habilitação até aprenderem a lição.
Até quando essa situação vai persistir e quando isso vai mudar é uma pergunta para a qual eu não tenho a pretensão de responder.

Acompanhe seus pais, esclareça, investigue, pergunte e busque informações sobre o passado do candidato a vereador ou prefeito.

Valeu.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O culto às marcas

Olá pessoal.
Vou falar sobre Cultura de Massa no 3°bimestre.
A morte da expressão em tempos de fascínio religioso pelas grifes.

A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres, da loja de luxo ao camelódromo das falsificações.

Uma soma de indivíduos mortos-vivos, as pessoas abrem mão do direito de escolha, EU TENHO QUE CONSUMIR O QUE TODOS CONSOMEM. Alguém simplesmente compra um tênis, celular, relógio, computador moderninho, não porque precisa, mas sim pela marca, pra se sentir dentro de um grupo. As pessoas não compram produtos porque precisam, mas porque precisam da marca para viver no mundo de aparências e símbolos.

Os jovens são as principais vítimas desta indústria, quero dizer que são a presa fácil e são massas de manobra para o capitalismo. Pensem nisto.

"A humanização da mercadoria levou a uma desumanização do próprio homem, que se torna cada vez mais escravo da riqueza gerada pelas suas próprias mãos." (Friederich Engels)

APROVEITEM AS FÉRIAS....até logo
http://revistacult.uol.com.br/home/2012/06/o-culto-as-marcas/

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Comer insetos para resolver o problema da fome

Como forma de combater o problema da fome no mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de sua Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), vem tentando estimular a introdução de insetos na alimentação diária dos seres humanos, o que poderia suprir as necessidades diárias de proteínas. A instituição argumenta, ainda, que isso reduziria a produção de carne, que é responsável por aproximadamente 20% de toda a emissão global de CO2.
Mas será mesmo que essa prática pode amenizar o problema da fome no mundo? E mais: é saudável comer insetos?
Na dúvida pessoal acho melhor incentivar o consumo de vegetais, não acham? 

terça-feira, 15 de maio de 2012

O analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e
multinacionais.
Bertolt Brecht

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Introdução à Ciência Política


Olá 3° anos, espero cultivar a curiosidade e o interesse pela Política através das nossas aulas. Estudar e conhecer a política são passos essenciais para uma participação cidadã na vida em sociedade.
Conversando com os jovens, percebo a visão que têm sobre a Política e os políticos baseada no senso comum: " a política não presta professor" , " os políticos são todos corruptos", "o governo só rouba". E de fato, a corrupção é um antigo tema no pensamento das pessoas. Porém, pensar e entender o que são e como se dão as relações de Poder nas diversas sociedades, como se exerce o Poder e como ele é contestado, e a história da construção dos direitos de Cidadania, são questões que todo Cidadão precisa conhecer para mudar os rumos políticos do seu bairro, cidade ou país.

Vamos lá pessoal, comecei discutindo sobre o pensamento de Aristóteles sobre os três tipos de regime/governo: Monarquia, Aristocracia e Democracia. Tais formas de governo, quando degeneradas correspondem a um "desvio", visto que perdem a finalidade do bem comum: Tirania, Oligarquia e Demagogia.

Boa aula a todos.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O estrangeiro do ponto de vista sociológico



    Olá 2º anos... segue abaixo um pequeno texto sobre o que falei nas aulas.
    Alguém ja fez uma pesquisa detalhada sobre a origem da sua família? Conforme discutido em sala, tendo como referência as 3 matrizes culturais de Darcy Ribeiro (tupi, luso e afro), as nossas origens para muitos são brasileiras, mas para outros, ela se formou com a mudança de famílias para cá como imigrantes.
    No século XIX, com as lavouras de café em expansão, começaram a chegar os imigrantes vindos de todo canto da Europa para substituirem os ex-escravos. Outros motivos; havia uma política que buscava o clareamento da população, além do que os fazendeiros não queriam pagar salários para ex-escravos (será que a abolição ocorreu de fato?).
    Chegaram ao Brasil cerca de 1,5 milhão de italianos (sem contar os alemães, poloneses, ucranianos, espanhóis, chineses, japoneses, etc), algumas familias se espalharam e se organizaram em vilas e colonias. Atualmente podemos perceber, que alguns grupos resguardaram suas heranças culturais, enquanto outros perderam e se misturaram a cultura brasileira. Por exemplo, as colônias japonesas e italianas espalhadas por São Paulo, formam bairros inteiros de grupos de imigrantes e descendentes (bairro da Liberdade e Moóca), ou até mesmo cidades, como é o caso de Holambra (de origem holandesa). Nestes lugares, a cultura pode ser vista no cotidiano do lugar, no dialeto e nas festas tradicionais.

    Por enquanto é isto, inúmeros são os autores que tratam o tema migração, imigração e emigração. Nas aulas seguintes vamos abordar o tema sob as análises do sociólogo Georg Simmel.

Abraço

sábado, 21 de abril de 2012


Olá seres pensantes do 1°ano.
Neste 2º bimestre discutiremos: o que nos permite viver em sociedade? e sobre o processo de socialização.
texto disponível processo de socialização

terça-feira, 17 de abril de 2012

A conquista dos direitos civis, políticos, sociais e humanos no Brasil.

3° anos....agora que já vimos o conceito de cidadania e o surgimento dos quatro tipos de direitos (civis, políticos, sociais e humanos), começaremos a discutir como estes direitos se constituiram no contexto brasileiro. Veremos que o pensamento liberal que vigorava na Europa, os homens têm direitos "naturais", (a vida, liberdade e a busca pela felicidade), não foi o que motivou o fim da escravidão no Brasil. As ideias que sustentaram os argumentos abolicionistas não se fundamentaram na questão do direito individual, mas da razão nacional, isto é, considerava-se que a escravidão impedia o desenvolvimento da nação ao criar obstáculos ao desenvolvimento das classes...vou explicar durante nossas aulas...até breve.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O Povo Brasileiro - Parte I

Olá pessoal do 2° ano, assistam aos episódios do documentário de Darcy Ribeiro. Sugiro que façam uma revisão das tabelas (apostila pag.09, 10 e 11).
Em caso de dúvidas me procurem.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Cidadania, o que é isto?

Principalmente para o pessoal do 3° ano, ai vai um texto sobre o que falei na aula.
Cidadania isso; cidadania aquilo; construção da cidadania aqui; ataque à cidadania acolá; cidadania de tal país... É muita cidadania! Pelo menos no reino das palavras. Já na vida social tanto a “encarnação” do conceito quanto a sua compreensão são insuficientes. Esse texto objetiva ser uma introdução a uma discussão que permita um entendimento menos superficial do que é cidadania.
Cidadania tem a ver com cidade; não exatamente com esse tipo de cidade em que vivemos e sim com a civitas romana e a polis grega. A palavra, aliás, deriva do vocábulo latino civitas. É verdade, você não deve se lembrar muito do que era a civitas romana ou a polis grega. A polis era a cidade-Estado grega, isto é, uma comunidade humana, uma forma de organização política, que ocupava determinado território e se governava a si própria, isto é, não era governada por outras polis. Para facilitar, pensemos a polis mais ou menos como os países que conhecemos hoje.
Nessas cidades-Estado nem todos eram iguais. Algumas pessoas podiam fazer coisas que a outras eram negadas. Uma dessas coisas que eram privilégio de apenas uma parcela da polis era a participação na tomada de decisões importantes para a cidade-Estado. Quem podia participar disso era o cidadão, o sujeito que participava integralmente da vida da polis, ou seja, que tomava decisões que tinham a ver com poder, guerras, regras, festas, rituais religiosos etc. Em Atenas, uma das cidades-Estado mais importantes da Grécia, por exemplo, a maioria dos habitantes não era composta de cidadãos. Estrangeiros, escravos e mulheres não eram cidadãos. Na verdade, a tal Democracia Grega de que tanto ouvimos falar era uma forma de governo que excluía a maioria dos habitantes da polis. Enquanto os cidadãos se reuniam na Ágora – uma espécie de praça pública – para discutir idéias, filosofar, decidir etc, um exército de não-cidadãos estava trabalhando duro para manter a cidade-Estado de pé. E as mulheres, os escravos e os estrangeiros não podiam fazer nada que lhes desse o status de cidadãos. No caso de Atenas, para ser cidadão você tinha que nascer do sexo masculino, em Atenas, e de pai cidadão e mãe ateniense! Percebe-se que o status de cidadão dependia de fatos que não estão sob o nosso controle. Ser cidadão era fruto do acaso, ou da sorte.
Vemos que a cidadania, de uma forma ou de outra, está ligada à idéia de privilégio de uns e de exclusão de outros. Hoje, quando falamos em cidadania pensamos sobretudo na inclusão das pessoas de modo mais ou menos universal, sem aceitar que o gênero, a cor da pele ou a renda possam excluir alguém do usufruto dos direitos de cidadania. Não é porque alguém ganha muito pouco ou é do sexo feminino que não possa votar e ser votado, por exemplo. Mas, como a evolução do fenômeno da cidadania revela, cidadania é algo que não nasceu como conhecemos hoje, como está na nossa Constituição Federal. Desde a Antiguidade Clássica, isto é, dos tempos dos romanos e dos antigos gregos, a esfera da cidadania vem se ampliando, se modificando. A própria história de Roma se confunde com a da luta pela ampliação dos direitos ligados à cidadania pela plebe. A idéia que temos de cidadania é fruto dessa evolução, marcada por avanços e retrocessos ao longo da história, e mesmo hoje ela ainda está em transformação. A luta de “minorias” nos nossos dias força a esfera da cidadania a se expandir e abranger mais pessoas e novos direitos.
Cidadania é uma construção social e, antes de avançarmos para a discussão da cidadania hoje, é necessário observar o processo histórico-social de que a cidadania moderna é fruto. E é isso que vamos fazer nas próximas aulas (direitos civis, políticos, sociais e humanos).
Prof. Alcir

ótimo texto para quem esta pensando em que profissão escolher

O ensino médio vai chegando ao fim e uma preocupação vai aumentando: que profissão escolho? O link abaixo leva você a um ótimo texto de Rubem Alves sobre essa pergunta tão angustiante. Boa leitura!
http://www.releituras.com/rubemalves_decidir.asp

Pinhole na caixa de fósforo


O Nucleo de Fotografia Univali, criaram este passo a passo de como montar uma pinhole com uma caixinha de fósforos. Mesmo quem não tem nenhuma experiência com fotografia pode fazer, ela é muito simples, pelo fato de ser uma forma bem primitiva de fotografar. Interessante pessoal, estou pensando em fazer nas nossas aulas de eletiva: "a imagem que se vê"...Clica ai.

http://nucleodefotografiaunivali.wordpress.com/2009/08/30/pinhole-na-caixa-de-fosforo/

MOMENTO REFLEXÃO

“A humanização da mercadoria levou a uma desumanização do próprio homem, que se torna cada vez mais escravo da riqueza gerada pelas suas próprias mãos.” (Friederich Engels)